quinta-feira, 28 de junho de 2012

Escola de Enfermagem Anna Nery


Universidade Federal do Rio de Janeiro

Centro de Ciências da Saúde
Escola de Enfermagem Anna Nery
Departamento de Enfermagem de Saúde Pública
Programa Curricular Interdepartamental XI




ATIVIDADE DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE
Campo Prático: Clínica da Família Felippe Cardoso.

Acadêmicos:

Alessandra Félix  Da Silva André – DRE: 109039722
Átila Ferreira Pinto – DRE: 109039918
Caroline Costa do Nascimento – DRE: 108035385
Isla Rosany da Silva Santos – DRE: 109040294
Luiziane de Oliveira Geraldo da Silva – DRE: 109040040
Paloma Batista dos Santos – DRE: 109040333
Thais da Silva Kneodler – DRE: 109039811
Victor Hugo Souza Alves Vieira – DRE: 109039942





Profª Drª: Rachel Figueiró




Rio de Janeiro,
Maio de 2012.


RELATÓRIO DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE

1.        CONSIDERAÇÕES INICIAIS

Este relatório trata de detalhar a atividade de educação em saúde elaborada e desenvolvida pelos acadêmicos de enfermagem do 7º período da Escola de Enfermagem de Anna Nery (EEAN) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), durante a prática curricular obrigatória no campo da Clínica de Saúde da Família Felippe Cardoso (CFFC), no Bairro da Penha. 
A atividade foi desenvolvida na própria CFFC, onde foi abordado o tema Identificando pessoas com deficiência na comunidade, tema este que foi sugerido às Enfermeiras das Equipes Penha, Regina, Vila Cruzeiro e Três Reis e aceito de forma unânime.
O objetivo desse trabalho é informar e esclarecer aos ACS a respeito da identificação das pessoas com deficiência no domicílio, com a finalidade de fornecer suporte para a identificação e abordagem de pessoas com deficiência na comunidade.
2.  APRESENTAÇÃO
Local de Realização da atividade: Auditório da Clínica de Saúde da Família Felippe Cardoso.
Data programada para a atividade: 03 de Maio de 2012.
Tema a ser abordado: Identificando pessoas com deficiência na comunidade.
Público alvo: ACS das equipes Penha, Regina, Vila Cruzeiro e Três Reis.



3.                  TRAJETÓRIA DE ELABORAÇÃO DA ATIVIDADE
No dia 26 de março (segunda-feira) iniciou-se o estágio na Clínica da Família Felippe Cardoso onde foram sugeridas as temáticas a serem abordadas.
No dia 27 de março (terça-feira) as enfermeiras das equipes Penha, Regina, Vila Cruzeiro e Três Reis foram questionadas quanto à temática de sua preferência, tendo como opções: Álcool e trânsito ou Identificação e abordagem das pessoas com deficiência no domicílio. Diante dos temas apresentados as enfermeiras de forma unânime optaram por abordarem o segundo tema apresentado. Neste mesmo dia os alunos Victor e Luiziane realizaram buscas de referenciais teóricos e iniciaram a seleção dos materiais.
No dia 29 de março (quinta-feira) as alunas Isla e Luiziane iniciaram a elaboração dos slides que serão utilizados no dia da realização da educação em saúde.
No dia 02 de abril, foi identificada a presença de dois formulários de cadastramento, um sobre pessoas com deficiência física e outro sobre pessoas com deficiência mental e surgiu o questionamento sobre a utilização destes pelos agentes comunitários de saúde. A professora Raquel pediu para as sêniores Keila e Renata, juntamente com a acadêmica Alessandra buscarem o levantamento do número de deficientes físicos e mentais em cada equipe. As alunas foram em cada local de equipe buscar informações onde poderiam receber o número de deficientes, porém foi notório o desconhecimento dos agentes comunitários sobre a existência do formulário e a sua não utilização na visita domiciliar. Houve contradições de informações por enfermeiras e ACS sobre como conseguir encontrar no sistema o número de deficientes cadastrados. Enquanto as seniores buscavam mais informações, a aluna Alessandra perguntou a um ACS se haveria possibilidade de receber esses números a nível central, ou seja, de todas as equipes através do sistema, e ele a direcionou procurar pelo Leandro da ALERT (Serviços de Licenciamento de Sistemas de Informática para a Saúde), pois ele poderia disponibilizar todas as informações.  As alunas procuraram pelo gerente Leandro o qual pediu autorização para a gerente Letícia para estar passando todos os dados, que foram disponibilizados via e-mail. Após a coleta, as alunas montaram um quadro com a quantidade de deficientes físicos e mentais de cada equipe. Na Otics, foi requerido pelo funcionário de informática, vídeos para serem apresentados na sala de espera do pólo de Dengue, os quais a acadêmica Alessandra buscou na internet e enviou para o seu e-mail.
No dia 09 de Abril (segunda-feira), a aluna Caroline juntamente com a sênior Keila acrescentaram a apresentação de slides, mapa e gráfico sobre número de pessoas com deficiência no Brasil. Também reavaliaram as perguntas do questionário e acrescentaram novas perguntas que tivessem relação com os objetivos. Conversamos com gerente da CFFC, Leandro, que nos ajudou na ausência da enfermeira Letícia, sobre quais são as interfaces entre os ACS, PAD e NASF em relação a identificação de deficiências na comunidade e nos foi relatado que há um guia para referenciar os casos de deficiência que precisem de ajuda específica para a equipe do CFFC. As alunas Paloma e Thais Kneodler também foram ao PAD buscar as informações referentes ao objetivo acima e foi relatado que seguem o guia referencial que deve vir de uma instituição hospitalar e avaliam a urgência da visita no caso de haver úlceras de decúbito por exemplo.
No dia 10 de Abril (terça-feira), as alunas Caroline Costa e Thais Kneodler acrescentaram à apresentação de slides novas perguntas, casos clínicos, mudança do título para “Identificando a deficiência na comunidade” e figuras. Também foi elaborado o passo a passo das cenas do teatro dos casos clínicos. Juntamente encontramos o Guia Prático dos Agentes Comunitários de Saúde que dispõem, entre outras temáticas, sobre a atenção à pessoa com deficiência. As atualizações na apresentação de slides, o passo a passo dos casos clínicos e o guia prático dos ACS foram enviados para o email da turma.
No dia 16 de Abril (segunda-feira), as alunas Isla Santos, Thais Kneodler, Paloma Batista e Caroline Costa, juntamente com as seniores e a Profª Rachel Figueiró organizaram a apresentação do caso clínico “Identificando a deficiência na Comunidade”. Primeiramente, os ACS’s serão divididos em dois grupos, GRUPO A e GRUPO B, para que possa ser desenvolvidos discussões e debates. A apresentação do caso clínico se dará em 3 etapas:
A primeira etapa será de sensibilização, serão atividades realizadas com os ACS’s da seguinte forma: A aluna Thais Kneodler irá conduzir a atividade em que um ACS irá percorrer um trajeto em uma cadeira de rodas pela clínica; A aluna Paloma Batista conduzirá a atividade de mímica, realizada com um ACS que irá representar uma pessoa com deficiência de fala; e a aluna Caroline Costa irá conduzir a atividade realizada com um ACS representando um indivíduo com deficiência visual, que irá percorrer um trajeto na clínica com os olhos vendados. Essas atividades têm como objetivo sensibilizar os ACS’s para que eles possam observar as dificuldades que os indivíduos portadores de alguma deficiência passam no seu dia a dia.
            A segunda etapa será de apresentação do conteúdo teórico do caso clínico, que será realizada pelo aluno Victor Hugo.
            E, a terceira etapa que consistirá em uma dinâmica, onde serão representados em forma de teatro dois casos clínicos: No primeiro, a aluna Thais Kneodler fará o papel de um cadeirante e a aluna Paloma Batista representará um ACS. Nesta cena, os ACS’s terão que dizer a continuidade da visita domiciliar, pois a cena irá congelar em um certo momento, com a finalidade que eles consigam identificar a deficiência e a abordagem correta nesta simulação de visita domiciliar.
No segundo caso, a aluna Thais Kneodler irá fazer o papel de um paciente ostomizado e o aluno Átila representará um ACS. Neste caso de deficiência não aparente, os ACS’s terão que dizer que tipo de deficiência aquela pessoa tem, e da mesma forma, terão que conduzir a visita domiciliar de maneira adequada, a partir da última cena que será passada.
A aluna Isla Santos será a narradora das duas cenas e a pessoa que irá se comunicar com os ACS’s para que eles possam dar continuidade às cenas.
Também foi decidido neste dia com a Isamar (OTICS), que a Unidade irá nos oferecer no dia da apresentação do seminário 30 unidades de cachorros quentes para o coffe-break. E a distribuição de comidas entre a equipe da Escola de Enfermagem Anna Nery ficou da seguinte forma:
No dia 24 de Abril (terça-feira), as alunas Caroline Costa e Luiziane Geraldo acrescentaram à apresentação de slides os conceitos de CIF e CIDID.













4.                  IDENTIFICANDO PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NA COMUNIDADE
No dia 03 de Maio (quinta-feira) ocorreu a educação em saúde onde foi apresentado o tema: Identificando pessoas com deficiência na comunidade. Participantes: 8 acadêmicos do 7º período, a professora responsável e 3 ACS’s (equipes Regina e Penha).
Acreditamos que a baixa adesão à atividade ocorreu devido ao aumento dos atendimentos no pólo da Dengue e à pouca divulgação do evento. 
Buscando sensibilizar os ACS’s sobre a importância da identificação dessas pessoas na comunidade realizamos a dinâmica: vivenciando as deficiências, onde cada ACS participou de uma atividade junto com um acadêmico, sendo elas: simular deficiência física (andar de cadeira de rodas), visual (caminhar com os olhos vendados) e auditiva (comunicação por mímica). Após cada experiência, as ACS’s puderam compartilhar as dificuldades de cada deficiência e o desconforto em relação aos olhares das pessoas, fato que contribuiu para entender melhor as complexidades do dia a dia das pessoas com deficiência.
Posteriormente, foi apresentado o conteúdo teórico que foi elaborado à luz de decretos, classificações e políticas públicas onde foram abordados os conceitos, causas e dados epidemiológicos da deficiência no Brasil e no mundo. Cumprida esta etapa buscamos conhecer o nível de informação das ACS’s através de perguntas chaves que foram respondidas a partir de suas experiências com a população.
Para finalizar e avaliar a aderência das ACS’s à atividade realizada ao longo da manhã, realizamos duas esquetes em que encenávamos uma visita domiciliar de um ACS à um usuário ostomizado e outro cadeirante.  As ACS’s puderam relatar de que forma fariam a visita buscando identificar situações de deficiência através de perguntas e da ficha de cadastro.




5.                  CONCLUSÃO
A construção do conhecimento para a atividade proporcionou grandes ganhos para os acadêmicos que vivenciaram a atividade. Através do acompanhamento das atividades de visita domiciliar realizada pelos agentes comunitários, pôde-se construir os alicerces da atividade focando as necessidades da prática desses profissionais.
Desta forma pode-se inferir que atividade apresentada, proporcionou grandes ganhos acadêmicos para os alunos. Estes puderam associar as atividades já presenciadas com o conhecimento científico adquirido em sala de aula.
Esperamos que a atividade realizada venha ratificar o conteúdo de formação dos agentes comunitários para situações de identificação e avaliação básica de portadores de deficiência física, bem como instigar a construção de um pensamento crítico reflexivo. Atentando para as peculiaridades dos desdobramentos psicológicos e fisiológicos dos acometidos pela deficiência física, podemos ressaltar o impacto da atividade de identificação realizada pelo ACS de forma célere.
Acreditamos que a transformação dos conhecimentos obtidos em atividades teóricas da graduação de cunho científico para uma apresentação objetiva e lúdica, propiciou a aproximação do tema com a realidade bem como possibilitou a estes profissionais imprimir a abordagem apropriada a população portadora de deficiência física.

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